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No Jornal Nacional do dia 28/07/20 foi dada uma notícia muito importante e que pode ter passado despercebida pelo grande público. Ela retrata fielmente o espírito de cooperação e humanidade que norteia os grandes investimentos financeiros no mundo do capital.
Nesta grande expectativa que o mundo inteiro está envolvido com o aparecimento de uma vacina eficaz que controle esta epidemia devastadora, já existe financistas alertas para a grande oportunidade de lucros fabulosos. Sabemos que vários laboratórios estão experimentando vacinas contra a Covid-19. Temos notícias de dois laboratórios chineses, um laboratório britânico, um francês e outros mais que já estão em fase de testes em humanos. Inclusive o Brasil já recebeu algumas milhares de doses para serem inoculadas em voluntários que desejam colaborar para a comprovação da eficiência de algumas dessas vacinas. Essas pessoas, imbuídas de um espírito solidário, se propõem a receber a dose indicada pelo projeto em execução (duas doses) na expectativa de ficarem imunes, mas sabendo que correm um certo risco da fase experimental, quando ainda não se conhece todas as reações possíveis de ocorrer.
Se as vacinas se mostrarem eficazes, haverá uma grande corrida internacional pela aquisição desse produto, único capaz de controlar a pandemia e tudo voltar à tranquilidade dos bons tempos. Antevendo essa procura - podemos dizer: desesperada - que vai acontecer, financistas britânicos já se anteciparam e compraram 250 milhões de doses, o que representa a capacidade de produção de vários laboratórios reunidos. Como a população da Grã-Bretanha é de 60 milhões de pessoas, mesmo que os investidores reservem a quantidade necessária para vacinar toda a população, ainda sobrarão 190 milhões de doses que serão disputadas a peso de ouro pelos demais países. Já podemos antever a compaixão desses senhores!
Alguns dirão: Mas é um capital de risco, sujeito a não dar certo e levar à perda total! Não se deixem enganar! Esse capital possui informação privilegiada e está confortavelmente reclinado em suas poltronas estufadas, somente aguardando a hora de abocanhar as presas. Essa notícia, por outro lado, nos traz uma certa tranquilidade, pois já podemos saber que até o final deste ano a vacinação contra a Covid-19 estará em curso, possibilitado antever o controle da pandemia e o mundo voltando a estudar e trabalhar com sossego.
Também, como disse em artigo anterior, a pandemia já não causa mais tanto medo. O pânico inicial já passou. Muitos enganos da ciência oficial (OMS) já foram corrigidos. Sabemos agora que o tratamento precoce, obedecendo protocolos já provados, pode evitar internações e agravamentos mortais. A certeza de que vai ser tratado reforça o sistema imunológico que, ao contrário, ficava deprimido quando a pessoa era mandada para casa até sentir-se mal. Sabemos que a confiança no médico é mais poderosa que a química da medicação. Essa psicoterapia vinha sendo negligenciada. Até o João de Deus sabe disso! Também o confinamento social vem sendo corrigido nos seus exageros.
Uma observadora do OMS em visita ao Brasil, passando pela praia de Copacabana, estranhou a ausência do povo e comentou com o ministro que a acompanhava que isso era um absurdo, pois a praia com seu ar livre, sol e raios ultravioletas, mar com iodo e sal era o lugar ideal para as pessoas repousarem e se exercitar. Bastava evitar as aglomerações! Uma boa sugestão para nossos governantes. Nossos estádios vazios durante os jogos do campeonato estão pedindo uma solução inovadora que propicie um pouco de diversão a este povo sofrido.
Quem viver, verá!